Alerta aos proprietários de cães que moram na Lagoa da Conceição: quatro animais já teriam sido sacrificados, infectados pela Leishmaniose transmitida ao cão e ao homem através do mosquito, o flebótomo, que no Brasil também é conhecido por mosquito-palha, birigui, asa dura e cangalhinha. O inseto é muito pequeno, não tem mais de 3 mm, tem coloração clara (cor de palha). Sabe-se que duas regiões da Lagoa - Canto da Lagoa e o Canto dos Araçás – já registraram casos de cães afetados pela doença. Estranhamente, a Vigilância Sanitária não tomou nenhuma providência para alertar os proprietários de cães e também os moradores. Várias Clínicas Veterinárias estão disponibilizando folhetos (*) com orientações sobre como agir, caso seus animais domésticos apresentem sintomas da doença. No final da tarde, tentei obter mais informações da Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde de Santa Catarina, mas fui orientada que, casos como estes, são tratados pela Vigilância Sanitária de Florianópolis. Embora tenha telefonado com insistência (3212.3900 e 3212.3926) ninguém atendeu. Talvez porque (eram quase 18 horas) a repartição já teria encerrado o expediente.
Mas sabe-se, lendo os folhetos disponíveis nas Clínicas Veterinários e também por informações de vários veterinários, que “a Leishmaniose mata e pode tirar a vida do seu cão e infectar sua família”. É uma doença fatal quando atinge os cães e pode evoluir de forma lenta ou aguda. É difícil de ser diagnosticada e é de fácil transmissão tanto para os cães quanto para os humanos. O cão infectado pela Leishmaniose se transforma em hospedeiro do parasita. Em cerca de 70 horas o parasita, transformado em mosquito, já pode infectar os cães. O cão, portanto, é considerado o principal “reservatório” da doença. Considerada uma endemia prioritária, a ausência de prevenção tem colaborado para o aumento da Leishmaniose, em especial na América Latina (90% de casos são registrados no Brasil). Nos humanos, se constatada a tempo, há grandes chances de recuperação. Mas nos cães, é quase inevitável seu sacrifício. (**)
SINTOMAS
NOS CÃES:
Queda de pêlo - Emagrecimento progressivo - Vômitos - Fraqueza geral - Apatia - Febre irregular - Feridas persistentes, que não cicatrizam (Leishmaniose cutânea) - Dilatação do fígado ou do baço (Leishmaniose visceral) - Aumento exagerado das unhas. Por ser uma doença assintomática, às vezes o cão já está infectado, mas com aparência saudável. Cerca de 50% dos cães não apresentam sintomas.
NOS HUMANOS:
As pessoas idosas, crianças, debilitados, que tomam imunossupressores, estão mais expostas a contraírem a doença. As mais saudáveis, quando diagnosticadas a tempo, tem tratamento e possibilidade de cura.
As zonas consideradas de risco são os charcos, litoral, matas, sítios, hotéis para cães, lixo...
(*) Folhetos elaborados por uma empresa que vende coleiras de proteção contra a infecção, mas, segundo os veterinários, o efeito é relativo. Não protege totalmente os cães.
(**) Informações também obtidas no site da Yahoo. Com.
É impressionate que você tenha que recorrer à internet e a folhetos para orientar seus seguidores, hein? Se ELES não te dão uma informação sequer sobre esta doença, como esperar que tenham POLÍTICAS PÚBLICAS para os bichinhos?????
ResponderExcluirMarise, é mesmo um absurdo esse silêncio das autoridades sobre esse grave problema que afeta nossos bichinhos e também nós, humanos.
ResponderExcluirElaine! Fiquei assustada com isso, pois de vez em quando passeamos com o Moti lá na Lagoa. Ótima informação, obrigada! Olha, o OBA vai promover palestra sobre essa doença dia 18. Bjs, mi.
ResponderExcluirOi Gui e Mi, obrigada tb pela informação. Tens o endereço da OBA?
ResponderExcluirBeijos
Oi Elaine! Olha, confundi... não é a OBA, mas o Instituto Ambiental Ecosul que fará a palestra. Será realizada na sede da OAB (do lado da Polícia Federal), no dia 18. Aqui tem o link com a programação: http://www.focinhosgelados.com.br/modules/news/article.php?storyid=112
ResponderExcluirBeijos, mi.