quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A ÁRVORE DA DISCÓRDIA : MAIS POLÊMICA

Muito difícil entender as explicações do Secretário de Turismo de Florianópolis, Mário Cavallazzi, que há dias vem dando entrevistas aos jornais, emissoras de televisão, de rádio, tentando explicar o tão polêmico contrato com a Palco Sul para montar a árvore de Natal na Avenida Beira Mar ao custo total de R$3.7 milhões. Hoje de manhã, em longa entrevista na rádio CBN/Diário, mais explicações.
Confesso minha ignorância. Não consigo entender como é feito um contrato com uma empresa, a Palco Sul, sem licitação por “notória especialização” e esta subcontratou duas outras por R$ 1.7 milhões. Também não entendo quando o Secretário diz que não pode revelar os nomes das empresas privadas que se responsabilizaram por pagar as despesas com a montagem e desmontagem da árvore “por razões de contrato”. Quem patrocina alguma coisa, quer publicidade, quer aparecer. Com o caso de tão polêmica árvore de Natal os patrocinadores não querem colocar lá sua griffe. Dá pra entender?
Se tudo fosse feito com total transparência o Ministério Público não teria ajuizado uma ação cautelar no Tribunal de Justiça pedindo a suspensão do contrato e dos pagamentos pela instalação da árvore de Natal.
Diz matéria do DC de hoje: Os promotores Ricardo Paladino e Newton Trennepohl, que analisaram documentos enviados pela prefeitura, viram diferença de R$ 2 milhões entre o que a empresa PalcoSul deve receber (R$ 3,7 milhões), segundo o contrato, e o que repassou a duas empresas que subcontratou para fazer o trabalho (R$ 1,7 milhão). Também questionam a dispensa de licitação, adotada pela prefeitura sob o argumento de que a PalcoSul tem notória especialização. Eles não pedem a desmontagem da árvore.– A PalcoSul nunca havia feito uma árvore desse tipo. Ela não tem notória especialização, tanto é que subcontratou outras duas empresas, o que também é irregular – disse Paladino.
Pelo que se vê, mais capítulos virão dessa polêmica novela envolvendo tanta grana. Dinheiro público, com certeza - o nosso, que pagamos impostos.

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