Santa Catarina está entre os seis Estados mais atingidos pela Influenza A. Os demais são Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Estes seis Estados começaram a receber desde ontem os primeiros 150 mil kits de medicamentos (tamiflu) que foram produzidos no Brasil. O site da Secretaria da Saúde de Santa Catarina, no entanto, continua desatualizado. Os últimos números relativos à gripe divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (do dia 28) informavam que estavam aguardando “o resultado laboratorial dos exames de nove pessoas que faleceram em Santa Catarina com suspeita de gripe A. Trata-se de uma mulher de 22 anos e de um homem de 34 anos de Tubarão; de um homem de 53 anos e de uma mulher de 29 anos de Concórdia; de uma mulher de 37 anos de Capinzal; de um homem de 18 anos de Blumenau; de um homem de 31 anos de Florianópolis; de um homem de 44 anos de São Bento do Sul; e de um homem de 44 anos de Lages”. O boletim informava ainda que “Santa Catarina conta com 64 pessoas contaminadas pelo vírus, 351 casos suspeitos e 162 casos descartados”.
Se nosso Estado está entre os seis mais atingidos pela gripe A causa estranheza o fato de que essa informação só tenha sido divulgada pela mídia nacional. Há na mídia local detalhadas informações sobre como evitar o contágio, tais como não freqüentar locais fechados, lavar as mãos com freqüência, usar lenços ao espirrar... Mas há uma orientação que pouco está sendo seguida em Florianópolis: a freqüência aos shoppings não diminuiu. Ao contrário, ontem à tarde os shoppings estavam lotados. Claro, com chuva e com as crianças ainda em férias escolares, o que fazer? Ir às compras, aproveitar as liquidações e, se possível, tentar esquecer que há uma pandemia de gripe por aqui. Resta-nos esperar que os termômetros voltem a marcar temperaturas mais elevadas. Eu, por enquanto, tento evitar aglomerações. “Saia com máscara, no teu caso é mais seguro”, sugeriu minha oculista (que é de origem japonesa). Mas, sinceramente, ficaria bem encabulada de circular por aí com máscara cirúrgica. É muito estranho. Infelizmente não faz parte ainda da nossa cultura esse hábito, tão comum no Japão, como disse minha oculista.
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