Foto: elaine borges
Entre 2005 e 2008 a Mata Atlântica teve 102,9 mil hectares derrubados. Em média, foram desmatados 34,1 mil hectares por ano, área que corresponde a dois terços da cidade de São Paulo. Os dados foram divulgados ontem pela fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Tres estados brasileiros figuram como os que mais desmataram nesse período e Santa Catarina ocupa um vergonhoso segundo lugar. Em primeiro lugar destaca-se Minas Gerais (32,7 mil hectares de mata derrubados) e em terceiro a Bahia (24, 1 mil hectares). Em todos o território catarinense foram derrubados 25,9 mil hectares. Segundo o levantamento, o país tem apenas 11,4% de cobertura vegetal original, ou seja, apenas 147 mil quilômetros quadrados de mata atlântica, espalhados por todo o território brasileiro e de forma fraguimentada.
Ao divulgar os números, Mario Mantovani ( Agencia Estado de ontem), diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, disse que “o caso de Santa Catarina é de desobediência civill. Políticos e dirigentes promoveram toda sorte de maldades contra a mata, culminando com um código ambiental estadual inconstitucional.”
Mantovani referia-se a aprovação, pela Assembléia Legislativa, do Código Estadual do Meio Ambiente - em 31 de março e em seguida sancionado pelo governador Luis Henrique da Silveira. De acordo com o Código, a proteção às matas ciliares às margens dos rios caiu de 30 para 5 metros, e nas nascentes fluviais, a área de preservação diminuiu de 50 para 10 metros. O Código Estadual do Meio Ambiente foi aprovado quatro meses após a enchente de novembro último que matou 137 pessoas. Na ocasião, o professor Antonio Fernando Guerra, da Universidade do Vale do Itajaí, disse que "a tragédia só teve a dimensão que vimos por causa da ocupação nas margens dos rios e nos morros.”
Tres estados brasileiros figuram como os que mais desmataram nesse período e Santa Catarina ocupa um vergonhoso segundo lugar. Em primeiro lugar destaca-se Minas Gerais (32,7 mil hectares de mata derrubados) e em terceiro a Bahia (24, 1 mil hectares). Em todos o território catarinense foram derrubados 25,9 mil hectares. Segundo o levantamento, o país tem apenas 11,4% de cobertura vegetal original, ou seja, apenas 147 mil quilômetros quadrados de mata atlântica, espalhados por todo o território brasileiro e de forma fraguimentada.
Ao divulgar os números, Mario Mantovani ( Agencia Estado de ontem), diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, disse que “o caso de Santa Catarina é de desobediência civill. Políticos e dirigentes promoveram toda sorte de maldades contra a mata, culminando com um código ambiental estadual inconstitucional.”
Mantovani referia-se a aprovação, pela Assembléia Legislativa, do Código Estadual do Meio Ambiente - em 31 de março e em seguida sancionado pelo governador Luis Henrique da Silveira. De acordo com o Código, a proteção às matas ciliares às margens dos rios caiu de 30 para 5 metros, e nas nascentes fluviais, a área de preservação diminuiu de 50 para 10 metros. O Código Estadual do Meio Ambiente foi aprovado quatro meses após a enchente de novembro último que matou 137 pessoas. Na ocasião, o professor Antonio Fernando Guerra, da Universidade do Vale do Itajaí, disse que "a tragédia só teve a dimensão que vimos por causa da ocupação nas margens dos rios e nos morros.”
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