Nome em homenagem aos antigos moradores da Lagoa da Conceição que costumavam pegar muito siri nos seus balaios.Em especial a Lina Alexandrina, velha dama digna, rendeira, benzedeira, personagem rara de um lugar hoje totalmente transformado.E também porque, como os siris, aqui, um assunto puxa outro, passando por cinema,literatura,politica, assuntinhos leves, coisas da vida...
domingo, 31 de maio de 2009
COPA DO MUNDO: MAIS UMA DERROTA
sábado, 30 de maio de 2009
UM CANTINHO ESPECIAL
Fotos: elaine borges
Mesmo com chuva e um friozinho gostoso é muito bom curtir com amigos este cantinho, a Santo Antonio Spaghetteria Caffé. E ainda descobrir delicados objetos, pinturas, tapetes, desenhos e tantos outras preciosidades na Casa Açoriana Artes e Tramóias Ilhoas ali ao lado. De lá trouxe hoje essa delicada peça, a galinha e seus pintinhos, que já enfeitam a parede da minha sala.
(Endereço: Rua Cônego Serpa 30, Santo Antonio de Lisboa - ao lado da Igreja).
FRIOZINHO DO OUTONO
quarta-feira, 27 de maio de 2009
DESMATAMENTO EM SC
Tres estados brasileiros figuram como os que mais desmataram nesse período e Santa Catarina ocupa um vergonhoso segundo lugar. Em primeiro lugar destaca-se Minas Gerais (32,7 mil hectares de mata derrubados) e em terceiro a Bahia (24, 1 mil hectares). Em todos o território catarinense foram derrubados 25,9 mil hectares. Segundo o levantamento, o país tem apenas 11,4% de cobertura vegetal original, ou seja, apenas 147 mil quilômetros quadrados de mata atlântica, espalhados por todo o território brasileiro e de forma fraguimentada.
Ao divulgar os números, Mario Mantovani ( Agencia Estado de ontem), diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, disse que “o caso de Santa Catarina é de desobediência civill. Políticos e dirigentes promoveram toda sorte de maldades contra a mata, culminando com um código ambiental estadual inconstitucional.”
Mantovani referia-se a aprovação, pela Assembléia Legislativa, do Código Estadual do Meio Ambiente - em 31 de março e em seguida sancionado pelo governador Luis Henrique da Silveira. De acordo com o Código, a proteção às matas ciliares às margens dos rios caiu de 30 para 5 metros, e nas nascentes fluviais, a área de preservação diminuiu de 50 para 10 metros. O Código Estadual do Meio Ambiente foi aprovado quatro meses após a enchente de novembro último que matou 137 pessoas. Na ocasião, o professor Antonio Fernando Guerra, da Universidade do Vale do Itajaí, disse que "a tragédia só teve a dimensão que vimos por causa da ocupação nas margens dos rios e nos morros.”
segunda-feira, 25 de maio de 2009
O CONFORTO INCOMPREENSÍVEL DOS GATOS
domingo, 24 de maio de 2009
ROMARIA DA COLETA
sexta-feira, 22 de maio de 2009
CASA NO CAMPO
quinta-feira, 21 de maio de 2009
SUL E NORTE: DOIS BRASIS
Escreveu o repórter:
Santa Catarina teve 63 cidades afetadas, 137 mortes, 51 mil desalojados e 27 mil desabrigados. No total, a estrutura de suporte para lidar com as enchentes contou com 24 helicópteros e 4 aviões da Força Aérea. Doações da sociedade totalizaram R$ 34 milhões e o governo federal e o Congresso Nacional prometeram a liberação de R$ 360 milhões. Apesar de registrar um número menor de mortos até o momento, 45, o Nordeste tem 299 cidades afetadas, 200 mil desalojados e 114 mil desabrigados. Mesmo assim, com um número 4 vezes maior de pessoas que precisam urgentemente de ajuda, só 3 helicópteros e 3 aviões atuam na região. E as doações não alcançam R$ 4 milhões.
Só ontem (quarta), quase dois meses após o início das tempestades - que também castigam três Estados do Norte -, o governo federal destinou verba ao Nordeste, por meio de medida provisória assinada pelo presidente em exercício José Alencar, que liberou R$ 880 milhões - incluindo ajuda às vítimas da seca no Sul. As cidades atingidas ainda esperam repasse de R$ 23 milhões desde as enchentes do ano passado, referente a empenhos do Orçamento de 2007.
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, autor do estudo Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros deu a seguinte explicação ao repórter: "Em Santa Catarina, 137 mortos é chocante. No Nordeste, é histórico o problema das secas e das enchentes. Já não impressiona mais."
Mais uma vez constato: temos dois brasis. Lamentável que para o poder público as dores e tragédias das famílias que moram no norte não são as mesmas daqueles que moram no sul.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
TERMINOU A GREVE
A GREVE CONTINUA
sábado, 16 de maio de 2009
LEITURAS PARA UM DIA AZUL
Que vão morrendo lentamente.
As outras indiferenças são afetadas.
Velhice – A vida em preto e branco.
“Fessora, eu posso ir lá fora?”
Mas apenas ficava um momento
Bebendo o vento azul...
Agora não preciso pedir licença a ninguém
Mesmo porque não existe paisagem lá fora:
somente cimento.
O vento não mais me fareja a face como um cão amigo...
Mas o azul irreversível persiste em meus olhos.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
DE MILES A COHEN
Foto: elaine borges
A minha amiguinha de quatro patas não está muito contente com minhas opções musicais dos últimos dias. Tentei convencê-la a ouvir com paciência (o que os felinos mais cultivam) essas duas maravilhas musicais: Miles Davis – Kind of Blue e Leonard Cohen – Live in London, mas não fui bem sucedida. Ela se recolheu e ficou em um dos seus cantinhos prediletos, ao lado do computador.
Kind of Blue é um disco antológico. Há 50 anos, em apenas dois momentos, 2 de maio e 22 de abril, Miles Davis reuniu os também geniais músicos Paul Chambers, James Cobb, John Coltrane, Bill Evans, Wynton Kelly e Julian Adderley e apenas disse o que queria. O resto era com eles. Criem, inventem, improvisem, deve ter dito. E surgiu essa obra-prima: Kind of Blue. Tem apenas cinco musicas: So What, Freddie Freeloader, Blue in Green, All Blues e Flamenco Skeches. Santana definiu assim aquele momento: “Ele foi para o estúdio com uma estrutura mínima e alcançou a eternidade”. Eu confesso que das cinco, a minha preferida é All Blues. Ouço várias vezes.
Mostrei pra minha amiguinha também o maravilhoso Leonard Cohen. Bom, a suavidade de sua voz cativou mais a exigente gatinha, mas nada que a leve a ficar de olhos bem abertos. Recolhe-se ao seu mundo e lá fica. E eu fico cá no meu cantinho ouvindo esse que pode ser chamado primo de Paul Simon, irmão de Bob Dylan e de tantos outros que são também grandes poetas. Canadense, há também 50 anos Cohen tem um conjunto de musicas maravilhosas. Ouvir Suzanne faz bem a qualquer um que curte música. Seu ultimo CD foi gravado em julho do ano passado, em Londres. Estão lá: Dance Me To The End Of Love, My Secret Life, Hallelujah, So long, Marianne...
Então, é isso. Continuarei por aqui curtindo belas músicas, enquanto minha gatinha prefere permanecer dormindo, alheia ao mundo da sua amiguinha de duas patas.
Abaixo parte da letra de Suzanne:
Suzanne takes you down to her place near the river.
You can hear the boats go by,
You can spend the night beside her.
And you know she’s half crazy.
But that’s why you want to be there.
And she feeds you tea and oranges that come all the way from China.
And just when you mean to tell her that you have no love to give her
Then she gets you on her wavelength
And she lets the river answer
That you’ve always been her lover.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
A ILHA ENFEITADA
terça-feira, 12 de maio de 2009
VOZES DA PONTE
PARECIA UM SONHO
Depois da primeira emoção vim várias vezes ver
o sol se esconder, ver o mar, a ponte e todo aquele
brilho refletido na água. Há doze anos, quando
venho trabalhar, vejo o mar, a ponte, o pôr-do-sol...
Antes eu só tinha visto o mar pela televisão.
Depois que vi a ponte Hercílio Luz pela primeira vez,
gostava de passar a pé sobre ela várias vezes.
Andava pra lá e pra cá. Essa imagem sempre foi pra
mim muito forte...
Passamos fazendo bagunça, eu e umas amigas. Lembro que lá na ponta ainda paramos e ficamos olhando toda aquela estrutura de ferro. Mas meu sonho era
atravessar de bicicleta. Nunca consegui. Acho que seria bem gostoso.
A ponte é pra mim uma obra de Deus, uma guia, é a vida sendo renovada.
domingo, 10 de maio de 2009
AZUL CELESTE, VERMELHO MARAVILHA
MATER DOLOROSA
Adélia Prado
Uma vez fizemos piqueninque,
ela fez bolas de carne
pra gente comer com pão.
Lembro a volta do rio
e nós na areia.
Era domingo,
ela estava sem fadiga
e me respondia com doçura.
Se for só isso o céu,
está perfeito.
(Oráculos..., p.47)
quinta-feira, 7 de maio de 2009
SALIM MIGUEL GANHA PRÊMIO DA ABL
Salim Miguel (foto: elaine borges)
Uma boa notícia: Salim Miguel ganhou o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL). O prêmio é dado aos escritores cuja obra é considerada “expoente da literatura nacional”.
Ao saber da premiação Salim disse ao DC: “Para um escritor e jornalista, depois de uma vida inteira dedicada à leitura e à escrita, receber o maior prêmio da Academia é uma grande satisfação e uma sensação de dever cumprido”.
Confesso que é com muita emoção e alegria que registro esse acontecimento. Salim Miguel é um dos mais importantes escritores de Santa Catarina.
E se um dia alguém me perguntasse: “qual seu personagem inesquecível?” Eu diria: “Salim Miguel”. E não teria dúvidas em citar os momentos memoráveis – poucos, mas substanciosos – que passei conversando com ele tendo, ao lado, a sempre presente companheira Eglê Malheiros.
Há prazer maior do que falar em literatura? Em lembrar os grandes clássicos? Em recordar pedaços da vida e contar saborosas histórias passadas na sua longa e rica vida? Salim Miguel é assim, um grande conversador. Aquele que sabe usar as palavras. Que fala do tempo e memória – seus temas sempre recorrentes – e nos leva a percorrer seu mundo mágico – ou às vezes trágico – sempre com uma pitada de humor, de ironia, de sabedoria.
Salim é o homem da palavra. Tanto faz manuseá-la através da escrita ou oralmente. A palavra é o seu instrumento de trabalho. Por isso, não é de surpreender quando, muitas vezes, ao ouvir histórias, ele logo comente: “isso dá um conto”. Nesses mais de cinqüenta anos de vida literária foi isso exatamente o que ele fez de maneira magistral: usar a palavra, seu dom maior.
Se escrever é o seu grande dom, não é menos importante sua interferência na vida cultural nos lugares por onde passa. Generoso, gosta de dividir, de compartilhar, de incentivar, de participar de projetos onde sempre está embutido o ato de criar nas artes visuais, na literatura, na música, no teatro, no folclore, enfim na soma de tudo isso que chamamos cultura.
Seu papel na Superintendência da Fundação Franklin Cascaes (1993/1996), no governo popular de Sérgio Grando, prefeito de Florianópolis na época, foi exatamente este, de incentivador.
Salim Miguel é assim, um homem de idéias, coerente, ético. Na Fundação Franklin Cascaes entendeu o sentido da palavra popular. Todas as manifestações culturais contaram com seu apoio e incentivo. Procurou parcerias, brigou por mais verbas por entender que cultura sempre deve ser prioridade e não apenas um adendo de um governo democrático e participativo. E não foram poucas às vezes em que lutou bravamente para ampliar o percentual no orçamento do município destinado à FFC.
Escritor, jornalista, animador cultural, nada o separa de tudo que envolve o ato de criar. Com certeza foi como jornalista que burilou sua capacidade já inata de ouvir histórias, pois jornalista nada mais é do que aquele que sabe ouvir para bem contar. E foi ouvindo que Salim escreveu boas reportagens para a revista Manchete. Muitas dessas reportagens depois se transformaram em contos.
Uma vez, em Chapecó, onde foi fazer uma matéria para a revista Manchete sobre os balseiros que carregavam toras de madeira nas corredeiras do rio Uruguai, percebeu que o que via dava um conto. Surgiu então Ponto de Balsa, do livro As desquitadas de Florianópolis.
Entre seus personagens há também o cego João Mendes. Esse não saiu da sua imaginação, mas foi, com certeza, o homem que o ajudou a mergulhar no mundo do imaginário. Dono da única livraria de Biguaçu e cego, Mendes propôs ao menino Salim que lesse em voz alta para ele. A partir daí, foram incontáveis tardes de leituras, as mais variadas. Começava ali a formação literária daquele menino. Salim lembra: “Quando eu queria jogar futebol, passava próximo à livraria bem devagarzinho. Mas cego tem a audição melhor do que a nossa e dizia – ah, agora que não precisas mais de mim, foges”.
Salim dizia que, quando deixasse a Superintendência da Fundação Franklin Cascaes, voltaria ao seu mundo, o mundo da memória, do tempo, do imaginário. Queria buscar os personagens que fazem parte do seu mundo literário. Ou até personagens reais que se eternizaram em seus livros. Como o “seu” Fedoca, prefeito da sua eterna Biguaçu, cuja grande obra foi a construção de um mictório público e foi ele mesmo, o nobre prefeito, o primeiro a inaugurá-la dando uma rápida mijadinha. Ou então o Ti Adão, personagem sempre presente em seus vários contos. Ti Adão contava infindáveis histórias e Salim Miguel – também um bom ouvinte – soube memorizá-las, guardando-as eternizadas em seus diversos livros.
E se escrever é um ato extremamente solitário, não se pode separar Salim Miguel de outra manifestação cultural: o cinema. Quando ele ouve histórias logo percebe que dali pode escrever um belo conto, nós, quando lemos seus textos, logo percebemos que aquela história daria um filme. É assim, por exemplo, com o conto Ponto de Balsa, ou As Queridas Velhinhas – do livro A Morte do Tenente e Outras Mortes. Esse é o dom do grande escritor, fazer com que entremos em seu mundo dando vida aos seus personagens.
O roteiro do filme O Preço da Ilusão - primeiro longa metragem realizado em Santa Catarina – são dele e de Eglê Malheiros. E também a adaptação e roteiro de A Cartomante, de Machado de Assis, também com Eglê Malheiros e Marcos Farias.
Impossível não citar talvez um dos mais importantes momentos da cultura catarinense: o surgimento do Grupo Sul e da Revista Sul (1948/1958). O Grupo Sul desenvolveu intensas atividades culturais, montando e encenando peças teatrais, publicando livros, exposições de arte moderna...
E se, cumprida sua missão na Fundação Franklin Cascaes, Salim Miguel sonhava voltar ao seu mundo da memória, do tempo, do imaginário, o fez em grande estilo: em 1999 ganhou o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte por seu livro Nur na Escuridão (dividido com Antonio Torres com Meu Querido Canibal). Em Nur na Escuridão, Salim Miguel aborda com maestria seu tema recorrente, presente em quase toda sua extensa obra literária: memória mesclada com invenção.
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Salim Miguel receberá o prêmio, no valor de R$ 100 mil, no dia 23 de julho, no Rio de Janeiro, na sede da ABL. Onde também vai lançar Os Melhores Contos de Salim Miguel, pela editora Global.
O LUAR ATRAVÉS DA JANELA
O luar através dos altos ramos,
Mas para mim, que não sei o que penso,
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
MISTURA DE INTERESSES COM DINHEIRO PÚBLICO
Parte do artigo do JB de ontem está transcrito abaixo. O texto na integra está no blog do Cesar Valente, que aborda o assunto com detalhes.
Um evento de R$ 10 milhões
Cláudio Magnavita
JORNALISTA
Já acenderam as luzes de alerta para o dinheiro público investido na realização da 9ª Conferência Global do WTTC (World Travel & Tourism Council), em Florianópolis, nos dias 15 e 16 de maio. Trata-se de um evento privado, sem a chancela de organismos internacionais, que reunirá quatro centenas de convidados nacionais e internacionais.
Já ultrapassam em R$ 10 milhões os gastos com o evento. Serão R$ 2,5 milhões da Embratur, R$ 5 milhões do governo catarinense e mais de R$ 2 milhões do Fundo de Turismo e Cultura do Estado e da Prefeitura de Florianópolis.
O pior de tudo é o superdimensionamento do evento, que é apresentado como divisor de águas do turismo catarinense. Existe, também, a ideia de que um desses 100 CEO’s internacionais, que terão passagem relâmpago por Florianópolis, resolva investir localmente, justificando os investimentos feitos.Uma tentativa anterior dos organizadores, de vender a realização do WTTC no Brasil, foi afastada por correspondência da então ministra do Turismo, Marta Suplicy, que considerou o investimento de retorno nulo para o país.
domingo, 3 de maio de 2009
NO ACONCHEGO DO LAR E AS LEITURAS DO DIA
Fotos: elaine borges
Melhor mudar de assunto.
Entre as leituras, uma me deu imenso prazer de ler: a entrevista que a competente jornalista Lúcia Guimarães fez com o lendário jornalista americano Gay Talese publicada no Caderno 2 do Estadão. Autor de livros como A Mulher do Próximo, sobre a revolução sexual da década de 70, Frank Sinatra Está Resfriado, O Reino e o Poder, (um relato minucioso sobre o New York Times, onde ele trabalhou na década de 60) entre outros, Talese relata que leva anos para escrever um livro. Tem o hábito de carregar fichas nos bolso e ali escreve o que vê, e diz que gosta mesmo é de entrevistar pessoas desconhecidas("eu sou o historiador de pessoas que não têm história registrada em público").
"Por que nós precisamos de jornais?" pergunta Lúcia Guimarães. A resposta de Gay Talese: - " Porque no prédio de qualquer redação de um jornal respeitável, a qualquer momento, há menos mentirosos por metro quadrado do que em qualquer outro prédio. Há mentirosos nos jornais também, mas em menor número. Nos prédios do governo, nas escolas, instituições científicas, estádios de esporte, nas fábricas, a mentira circula num grau mais alto. Os jornais estão mais interessados na verdade, mesmo se cometem erros, às vezes, erros involuntários. E se você ainda quer a verdade, é mais fácil chegar a ela por intermédio de um jornal do que em qualquer outra instituição. Os jornais ainda oferecem a melhor chance de manter a verdade em circulação".
E eu fico cá com minhas dúvidas. Certo, sendo um jornal respeitável, confiamos nele. Mas há a meia verdade, informações dúbias, a versão de quem está no poder tem mais peso do que os que ficam na ante-sala do poder. Há um forte jogo de interesses entre o público (governo e afins) e o privado (empresários, banqueiros...). Não sei não, mas meu otimismo e confiança na imprensa já foram bem mais intensos.