Recebi, via e-mail, o texto abaixo, citando o grande poder que a família Sarney tem no Maranhão. Aliás, nada aí é novidade. Todos sabem: quem manda no Maranhão é a família Sarney. Ontem vi, no Fantástico, a revoltante situação de homens trabalhando em regime de escravidão no interior do Maranhão. As imagens eram revoltantes: escassos grãos de feijão, pequenas porções de arroz, água em galões sujos... Esse é o Brasil profundo, da miséria , da fome, da exploração...
Vale a reprodução:
Para nascer, Maternidade Marly Sarney;
para morar, uma destas vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney;
para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;
para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura ser propriedade de um tal de José Sarney;
para inteirar-se das notícias, leia o jornal "O Estado do Maranhão", ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do dito José Sarney. Se estiver no interior do Estado, ligue numa das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmíssimo José Sarney;
para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém-batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no pobre Maranhão não tem nenhum valor);
para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas maravilhosas rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.
Não gostou de nada disso? Quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...
Que sarna dos infernos! Infeliz Maranhão, infeliz Brasil!
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